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Segurança do trabalho em condomínios

Por Lourival Santana*

A segurança do trabalho é algo primordial para que se cumpra uma atividade com segurança a integridade física dos participantes de realizar uma atividade, como outros que compartilhem do mesmo espaço.

O trabalho em altura está sempre presente em nosso dia a dia, e nos condomínios em grande escala, principalmente, tais como, zelador, porteiro, faxineiro, manutencista, e os prestadores de serviços, equipes – telefonia, elétrica, pintura, incêndio, limpeza caixa d’agua entre outras.

Acidentes  envolvendo o trabalho representaram, no último ano, um recorde de estatísticas, causando lesões e óbitos. Estamos em uma crescente de acidentes do tipo dentro do ambiente condominial.

Radar de Acidentes de Trabalho – Agente: Queda de Altura no Período: 2014-2021 – Fonte: SIT (2022).

O trabalho em altura é um grande causador de acidentes dentro do condomínio. A Norma Regulamentadora NR 35 estabelece medidas e diretrizes a serem cumpridas para eliminar tais riscos.

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Vale salientar: se gerar um risco de queda, mesmo sendo abaixo desse risco, cumpra as medidas de segurança necessárias.

Cabe ao condomínio cumprir tais medidas de segurança para garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma – Norma Regulamentadora NR 35.

 

DICAS PRÁTICAS PARA A ATIVIDADE DE TRABALHO EM ALTURA

A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no (ASO) – atestado de saúde ocupacional do trabalhador, mais conhecido como exame médico.

Capacitação e Treinamento – Profissional habilitado para tal função, considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.

Análise de riscos é um procedimento extremamente importante para se realizar uma atividade em altura, quando é realizada a análise de risco para o trabalho em altura, é determinado o sistema de segurança para aquela atividade, temos alguns sistemas e cada um é específico para um risco causado por sua atividade.

Sendo assim, precisamos de uma análise clínica de um profissional de Técnico em Segurança do trabalho, é essencial para que a análise de risco contemple todos os riscos ali presente e uma atividade com mais segurança.

Solicite as documentações dos prestadores de serviços. Mesmo no caso do PJ (Pessoa Jurídica), é imprescindível apresentar os devidos documentos:  o Aso e o certificado de trabalho em altura.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, com um colaborador que acompanhe tal atividade, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

Verifique se o seu condomínio possui sistema de ancoragem. Se sim, precisa estar validado. Cuidado também com as latas de tinta que se usa para fazer sistema de ancoragem irregular. Não use esse tipo de “sistema”.

Dentre os sistemas de segurança mais comuns que se utiliza para realização de atividade de trabalho em altura, temos:

  • Trava quedas vertical – deslizantes;
  • Trava quedas Horizontal – deslizantes;
  • Trava quedas Talabarte – deslizante ou fixo.

segurança e ondominioFaça um bate papo rápido com a equipe que irá realizar o trabalho também. Essa conversa pode colher informações primordiais para liberar tal atividade. É essencial verificar se o prestador ingeriu bebida alcoólica,  tem problemas de saúde, labirintite ou até mesmo medo de altura.

O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho devem ser muito bem realizados. Em uma eventual queda de materiais e ferramentas, esse ambiente estará sinalizado, evitando acidentes decorrentes da queda dos materiais e ferramentas.

Tenha um kit de primeiros socorros para uma emergência. Isso ajuda em um estancamento de uma hemorragia, além de acalmar a vítima que está em uma situação de estresse. O uso do kit de primeiros socorros e o atendimento é primordial para uma emergência, por isso é importante se ter o conteúdo teórico e prático de primeiros socorros durante o curso de NR-35.

As condições meteorológicas adversas como risco de chuva, sol intenso que possa gerar mal-estar ao trabalhador também devem pesar na sua avaliação.

Também é fundamental fazer uma inspeção detalhada nos equipamentos , EPI’s, como:

  • Capacete com jugular;
  • Luvas;
  • Botas;
  • Cinto de segurança – Validade e CA;
  • Corda, apresenta degradação ou corte em sua estrutura;
  • Escada está com a estrutura firme, não tem emendas ou soldas de concerto;

A melhor solução para evitarmos acidentes do trabalho é a prevenção.

Lourival Santana é CEO da SantaFé, empresa especializada em combate a incêndios, segurança do trabalho e treinamentos e laudo.
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