Obrigado por ter me tornado um lutador

Obrigado por ter me tornado um lutador

Obrigado por ter me tornado um lutador

Otávio Lourenço*

Vidas de lutadores importam. Somos todos lutadores.

Mas somos vencedores?

Sim, somos. Todos os dias alguém dentro de você vence. E alguém aprende.

Percorri um longo caminho para ter convicção que tudo que plantei, valeu a pena. Duvidei de mim inúmeras vezes e se não fossem as pessoas que convivi me segurarem, eu certamente teria desistido. Se cercar de pessoas do bem durante o seu processo é fundamental. Mas não apenas. As pessoas que não são do bem, também são fundamentais para nosso aprendizado.

Eu nunca achei que diria isso em voz alta, mas eu amoooo as pessoas que não são do bem. Como não amar quem te ensina? Como não amar quem é sua maior inspiração do que não ser? Do que não fazer, do que não se tornar…? É maravilhoso demais aprender com os erros dos outros e, talvez, a maior sacada de gênio que podemos ter nessa vida.

lutador condominio

Tornando-se um lutador

É satisfatório, claro, ouvir elogios. Faz bem pro ego, auto estima. É motivador para continuar e fazer mais. Mas é tão mais gostoso ver a atitude de alguém e ter a absoluta certeza que não fazemos aquilo. A certeza que reagir daquela forma, é algo que jamais faríamos, sabe? Prazeroso demais.

Deixa ela lá causando. Dou até um pouco de palco, não tem problema. Aplaudo, se necessário. Mas amiga, o papelão que a senhora está se prestando, ficará pra sempre marcado. Vamos melhorar como pessoas. Depois como pais, mães, filhos, maridos, namorados, netos, e então como profissionais.

Nos melhorando como profissionais, ajudaremos todo mundo também a se melhorar como pais, mães, filhos, maridos, namorados, netos. Porque é com essa galera toda que nos relacionamos no nosso dia a dia.

“Ai, Ota, mas eu tenho alguns condôminos que são impossíveis”.

É verdade, eu acredito. Eu também tenho. Mas mostremos para esse povo então a nossa postura. O nosso controle emocional. A nossa empatia. Façamos com exemplos aquilo que eles ainda não são capazes de aprender com palavras.

Não se substitui RI e Convenção apenas com exemplos de boa intenção, é claro. Penalidades devem ser aplicadas, mas que saibamos esclarecer, nos comunicarmos. Que saibamos acolher. Que saibamos ser leves numa profissão tão pesada.

Leia mais sobre convivência em condomínio:

Que saibamos encontrar o nosso ponto de equilíbrio entre ser humano e ser síndico e que não descontemos nos nossos clientes (ainda que pelas costas porque não somos bobos e temos interesse comercial) toda nossa frustração e espírito vingativo. É libertador conseguir se colocar no lugar dele. Mas de verdade. Com a cabeça e história dele e não as nossas. Lógico que apenas imaginando como seria, já que seria impossível realmente saber o que cada um viveu para chegar até aqui.

Já ouvi uma vez, de uma pessoa muito especial, que se colocar no lugar do outro com nossa própria mentalidade é burrice. Só vai piorar e te distanciar do objetivo de empatia. Precisamos sair do nosso ‘lugar seguro’ e imergir na vida do outro e aí sim, imaginar o que faríamos se estivesse em seu lugar. E tentar compreender reações diferentes da que teríamos. Em especial em condomínios na fase inicial da implantação, esse exercício é muito importante e comum.

E aí, você já agradeceu às pessoas que o tornaram um lutador vencedor?

Otávio Lourenço é Formado em Administração de Empresas e Pós em Liderança e Gestão de Pessoas, é especialista em Relacionamento e Comunicação, atuando há 13 anos como síndico profissional – implantou mais de 500 condomínios neste período. Trabalha, atualmente, na empresa Advanced Síndicos.

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