E fora do story, síndico, você tá bem?

E fora do story, síndico, você tá bem?

E fora do story, você tá bem?

Por Otávio Lourenço

Eu vejo síndicos felizes. Com que frequência? Meu amor, a todo momento, em todas as plataformas.

Mas será que somos tão felizes com nossa profissão quanto queremos parecer? Será que nos inspiramos um no outro, mas o primeiro que começou a nos inspirar era realmente tão satisfeito como pareceu? Ele nos enganou?

Antes de causar polêmica, eu já adianto a conclusão da minha reflexão: estou bem sim e sou feliz sim com minha difícil profissão.

Acho natural que nas redes sociais, todas as pessoas jurídicas e físicas queiram parecer bem, felizes, leves e bem-sucedidas com pitadas de exclusividade.

Exclusividade nos passeios e viagens das pessoas físicas e exclusividade nos métodos e diferenciais das pessoas jurídicas.

fora do story, você tá bem?

O quão diferenciado pode ser um síndico? E o quão feliz ele é capaz de ser fora do story?

Depois de ser muito infeliz fora da rede social, tentando equilibrar pratinhos de condomínios com pratinhos de vida social e familiar, hoje consigo concluir: sou mais feliz na vida real do que na vida digital e acho que esse deve ser o grande e máximo objetivo de todos nós.

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Sobretudo em profissões consideradas de alta performance e alto nível de stress, acredito que a necessidade de buscar equilíbrio é ainda maior e não há outra forma de ser feliz dentro e fora do que decidimos expor para o público. E acredite, o público sente se um profissional é completo e se está verdadeiramente capacitado para atendê-lo.

Você confiaria sua cirurgia cardíaca de peito aberto a um médico que esteja com dificuldades de dormir por muita ansiedade com seus pacientes? Ou porque os familiares de seu paciente o deixam muito irritado com tantas perguntas ou reclamações?

Além da dedicação a estudos, qualificações e treino, o que mais médicos cirurgiões fazem para manter equilíbrio em suas profissões e ter plena convicção ao segurar o bisturi?

E o que os síndicos estão fazendo para ter o mesmo tipo de confiança no próprio taco ao implantar um condomínio complexo ou conduzir bem uma assembleia mais tensa?

Existe resposta única para essa reflexão? Lógico que não! Mas a resposta para minha convicção está em ser feliz na vida real. E depois me vender para que o condomínio me eleja. E depois entregar um bom trabalho. E depois ficar feliz em receber elogios. E depois voltar a ser feliz na vida real. E depois recomeçar esse ciclo.

Mas Ota, como ser feliz então?

Recomendo começar se perguntando o que te deixa infeliz. Começando por aí, talvez você já consiga montar um quebra cabeça que tudo vai clarear e te ajudar, te garanto.

Todos temos pontos fortes e menos fortes nas nossas características. Que tal começar parando de brigar com seu ponto baixo, mas sem anulá-lo? Sem síndrome de Gabriela de “eu nasci assim, vou morrer assim”, é possível fazer as pazes com o que você considera um defeito, mantendo um desejo de evolução sobre ele.

Claro que estou falando aqui apenas empiricamente. Mas foi tão LIBERTADOR quando eu compreendi que eu não serei o tipo de gestor com pulso firme clássico que aprendemos que devemos ser. Há muitas outras formas de demonstrar firmeza e de conseguir resultados, além de uma fácil e padronizada postura de chefe mandão ou chefe bravo. E eu só consegui RESPIRAR quando:

  1. Aceitei essa ideia
  2. Parei de me comparar com os outros
  3. Quando meus resultados falaram por mim

Essa ideia pode ser replicada para qualquer área da nossa vida, principalmente na vida de um síndico. Afinal, qual é o síndico mais certo? Existe?

Então sejamos bons síndicos a nosso próprio modo, com nossas convicções, nossos reais diferenciais. Porque assim, o condomínio que mais tiver match, se conectará conosco.

E seremos pessoas felizes. E profissionais felizes. E teremos condôminos mais satisfeitos (e felizes).

E estaremos felizes de verdade dentro do Story do Instagram.

Otávio Lourenço é Formado em Administração de Empresas e Pós em Liderança e Gestão de Pessoas, é especialista em Relacionamento e Comunicação, atuando há 13 anos como síndico profissional – implantou mais de 500 condomínios neste período. Trabalha, atualmente, na empresa Advanced Síndicos.

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