Morar em condomínio aumenta os casos de infidelidade ?
Trabalho há 15 anos neste segmento e já vivi de tudo um pouco neste ambiente.
Uma das diversas histórias que testemunhamos em condomínios é um exemplo clássico de “infidelidade condominial”.
Marido e mulher estavam constantemente discutindo no nível “Brigando dentro dos aptos vizinhos” e isso quase diariamente. Mas, nesta rotina ao descer o lixo, o vizinho de parede aparece como ombro amigo e o resto da história sabemos como termina!!
A descoberta da infidelidade se torna dez vezes pior que constantes brigas, pois vira caso de polícia com agressões, ameaças e gritos de um andar inteiro e sua turma do “deixa disso”.Mas o que chama a atenção ou não chama é uma pergunta bem curiosa….isso teria ocorrido se o casal morasse em uma casa? A proximidade entre os lares facilitou a aproximação entre a vizinha e o vizinho?
Acredito piamente que sim, pois em condomínios a principal característica é a distância entre as pessoas que automaticamente aumenta a interação social podendo resultar em casos como descrito acima.
Mas reforço que a intervenção do síndico sempre é imparcial e teoricamente justa, onde quem perturbou o sossego deve ser instruído, notificado ou punido com multas de acordo com o Regimentos e ou lei.
Para lidar com essa atmosfera durante e depois do fato é necessário experiência legal e inteligência emocional para evitar riscos jurídicos e constrangimentos entre os envolvidos.
A formação do síndico profissional, atrelada à sua experiência deve reinar em um condomínio, mesmo que caótico e emocional.
*Rafael Bernardes é síndico profissional e co-fundador do SíndicoLab.
Morar em condomínio aumenta os casos de infidelidade?
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